O vice-governador Eduardo Moreira informou há pouco ao Portal Engeplus que o contrato entre as prefeituras de Forquilhinha , Criciúma e o Governo do Estado com a Infraero para a administração do Aeroporto Diomício Freitas foi prorrogado por 90 dias.
“Nosso próximo passo agora é ir a Porto Alegre para conversar com a Superintendência Sul da Infraero visando a convencê-los a continuar na administração ao aeroporto", enfatizou Moreira.
A intenção é apresentar em Porto Alegre o compromisso assumido pelo Governo do Estado com obras de infraestrutura do aeroporto. Foram liberados nos últimos dias mais de R$ 3 milhões para melhorias no Diomício Freitas.
Toda infraestrutura - rodovias, saneamento, escolas, hidrovias, portos ou aeroportos - é fundamental para o desenvolvimento de uma região, e nossa tarefa é otimizá-la. Para o sul catarinense, esse é o caso do Aeroporto Diomício Freitas.
Se suas instalações não são as melhores, são as que temos. E, sem dúvida alguma, tem suas vocações, que devem ser valorizadas.
Quando Prefeito de Criciúma, propus ao colega de Forquilhinha sua transferência para a nossa cidade, porque tinha convicção do seu potencial.
Como Deputado Estadual, fui novamente ao Prefeito de Forquilhinha propor um Plano Diretor da Zona Aeroportuária, objetivando formar parcerias e, no seu entorno, atrair empresas de montagem de aviões, de fabricação de peças, oficinas especializadas em aeronaves executivas, escola de pilotagem, curso profissionalizante de mecânica do setor, táxi aéreo e o complemento da renda com hangares de aviões particulares. Inclusive apresentei os empresários interessados. Também buscava aprimorar os serviços de voos comerciais regionais, sabendo que nosso potencial é para aviões pequenos, uma fatia do mercado que, se bem trabalhada com as empresas da região, pode prosperar - como acontece em vários lugares do mundo.
Também aprovei Indicação para uma ligação direta do anel viário ao Diomício Freitas.
O Aeroporto Regional de Jaguaruna tem suas potencialidades e também será economicamente viável com os voos comerciais domésticos, internacionais e de cargas.
Por outro lado, a Infraero está focada nos grandes aeroportos das capitais, na Copa de 2014, nas Olimpíadas de 2016. Só a insistência nessa vinculação, o uso de suas relações e a articulação política do ex-governador para encaminhar dessa forma questões como essa é que levaram a Infraero a assumir nosso aeroporto e nos colocaram em tal situação. Agora, precisamos recuperar o tempo perdido.
Na Assembléia Legislativa, já me manifestei a respeito: Santa Catarina deve ter uma política própria de aviação. Está negligenciando nessa questão estratégica. Só isentar ICMS dos combustíveis não resolve. É necessário que se adote uma política de gestão dos aeroportos junto com os municípios e se estimulem os voos que integram as cidades-polo aos aeroportos regionais catarinenses. É preciso criar a Infraero-SC.
Jornal: Opnião e
Nenhum comentário:
Postar um comentário